Judicialização do movimento é forma covarde de agir do governo do DF
O GDF volta a dar mostras de truculência e arbitrariedade ao não conseguir lidar com as demandas e pendências trabalhistas de professores(as) – e a consequente paralisação dos trabalhos aprovada em assembleia da categoria – ao tentar judicializar o movimento.
Para que a categoria volte ao trabalho, a Procuradoria-Geral do DF elabora pedido à Justiça pela ilegalidade da paralisação.
É sempre bom lembrar que ilegalidade é o governo do DF deixar de pagar o 13º salário, as férias, a rescisão dos professores temporários, alterar autoritariamente o calendário escolar, não repassar a verba para a manutenção das escolas (PDAF) em valor suficiente e ainda parcelar o salário dos(as) professores(as).
A diretoria colegiada do Sinpro entende que a judicialização é uma forma covarde de fugir da responsabilidade, vez que o gestor público tem obrigação de esgotar todas as possibilidades de negociação e buscar alternativas. Muitas, inclusive, foram apresentadas pelo Sinpro e não acatadas pelo governo. Além do que, não é na esfera judicial que se resolve este tipo de problema.
A categoria não espera nada além do GDF: quer saber em que data o governo pretende saldar a totalidade das dívidas trabalhistas com os(as) professores(as).
Não é benesse. É direito.