Ainda é preciso lutar pela qualidade de ensino
Mais de 20 anos de magistério foram suficientes para participar de muitas lutas e alcançar várias conquistas. Hoje aposentado após vários anos de trabalho no Centro de Ensino Médio do Setor Oeste, Carlos da Costa Neves Filho diz que desde o início da carreira presenciou várias mudanças, muitas delas para melhor. “Entrei na Secretaria de Educação em 1977 e me aposentei em 1998. No início não tínhamos incentivo quase nenhum, a carreira não era tão atraente e foi uma época difícil, onde precisávamos lutar para ter o mínimo. Com o passar dos anos, vi muitas melhorias, principalmente em termos de ganho profissional”, comenta o professor, lembrando-se que cada vitória era muito comemorada, visto a dificuldade de conquistas.
A reestruturação do plano de cargos e salários foi uma destas grandes vitórias. Apesar das conquistas, Carlos da Costa afirma que ainda é preciso lutar muito pela qualidade de ensino, buscar mais investimento para a educação e reivindicar uma educação em tempo integral. “Esta educação de tempo integral precisa de logística, porque ficará de manhã e tarde, e não vejo os governos empenhados nisto. Apoio a diversificação de atividades no período que o aluno estiver na escola, e isto é um dos problemas para implantação da educação em tempo integral”, ressalta.
Para o professor, as novas conquistas devem ser pautadas em um ponto fundamental: o prazer em ser educador. “É preciso gostar do que faz, isto é fundamental. Isto, associado aos investimentos do PNE e do pré-sal, por exemplo, vão ajudar o professor e também os alunos”, finaliza.
Professor: Carlos da Costa Neves Filho
Centro de Ensino Médio do Setor Oeste
Veja mais:
Artigo da professora Daliana Antônio
Artigo do professor João Sérgio Macedo Salgado
Artigo da professora Ilka Dias Castelo Branco
Artigo do professor Jefferson Amauri Leite de Oliveira
Artigo do professor Luís Guilherme Moreira Baptista
Artigo do professor Felipe Sinicio de Barros
Artigo da professora Maria da Glória Bonfin Yung